E-mail marketing Insights, o primeiro artigo da série sobre aprendizados coletados durante a vivência em empresas pequenas, médias e grandes. Quanto mais experiência, mais insights. Hoje, indo contra o senso comum, mostrar como o e-mail marketing continua sendo uma ferramenta poderosa para alcançar e se conectar com clientes em um contexto de negócio B2B e/ou B2C. Com estratégias eficazes, é possível aumentar a geração de leads, fortalecer relacionamentos comerciais e impulsionar as vendas. Nesse texto, vou compartilha 5 insights aprendidos.
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1 – As pessoas realmente leem e-mail marketing, mas..
Sim, eles leem. Quando bem-planejado, o e-mail marketing consegue entregar a mensagem da campanha ou informação. Embora pareça óbvio, há muitos e-mails que possuem um layout dificil de ler, textos imensos e até mesmo erros nos links. Quem trabalha com e-mail em algum momento deve ter se deparado com algum assinante informando que o texto está incorreto ou link quebrado.
Baseado nisso, um insight que trouxe uma solução foi criar um checklist com os erros mais comuns, aonde partes técnicas e de atenção podem ser revisadas de forma prática e objetiva. Confira um exemplo de checklist montado que conseguiu reduzir em até 85% os erros:
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- Lista
- Corrigiu os nomes?
- Verificou se os e-mails estão escritos corretamente?
- Limpou os e-mails hardbounce?
- Limpou os leads que não interagem há um tempo?
- Verificou se a plataforma sinalizou hard bounce?
- Nome da campanha;
- Nome e email do remetente;
- Variáveis – caso esteja utilizando;
- Segmentações;
- Assunto;
- Preheader;
- Alt text das imagens;
- Plain text;
- Links;
- Parametrizações;
- Ortografia e tom de voz;
- Página de destino;
- Testes de envio.
2 – Tom de voz no e-mail marketing, é bom testar
Durante uma fase de produção de e-mail marketing, houve uma lista interessante para se trabalhar. Ela consistia em 5 mil leads que não recebiam e-mail há 1 ano, logo, a abordagem foi apresenta-se e informar se estava tudo bem o envio de informações de um produto. O surpreendente foi que os leads realmente clicavam e abriam os e-mails a primeiro momento, mais surpreendente ainda foi durante os testes de mudança de tom de voz ou abordagem.
O que foi percebido é que os leads apresentavam uma abertura de e-mail conforme mudava esse tom de voz, a exemplo, se fosse um tom de voz muito amigável, o lead se distanciava. Se fosse um tom de voz mais descontraído ou muito formal, a taxa de unsubscribe aumentava.
Agora, se o tom fosse consultivo, os leads interagiam mais. O insight percebido é, fique atento ao tom de voz no e-mail, se não houver uma documentação sinalizando ou testada, faça um A/B para descobrir, de preferência com uma amostra da lista.
3 – Lista grande é um bom sinal, será?
Já trabalhei com listas de 21 pessoas, 300, 5 mil e até mesmo 30 mil leads, todas tinham em comum o objetivo de engajar e reaquecer. Dessas listas, as que apresentaram maior índice de entrega e engajamento foram as que tiveram manutenção, como a retirada de leads não-interessados. Cada vez que havia uma limpeza, a taxa de entrega dos e-mails aos leads aumentava, bem como abertura e click.
Com o tempo foi percebido pontos positivos da limpeza, gerando um insight sobre tamanho da lista. Lista boa não é lista grande, é lista saudável. Um lista de 30 mil leads não é o problema, mas esse público precisa ser um público interessado. Abaixo há um exemplo ocorrido nos meus primeiros contatos com e-mail marketing.
Durante um estágio foi entregue uma lista de clientes que nunca receberam um e-mail, estavam cientes de receber ofertas da empresa. Preparado o envio na ferramenta, de 21 leads, 2 reclamaram, eu havia errado o link e pacientemente enviaram feedback, aguardando correção do e-mail. Feita a correção e reenviado o e-mail, desses 21 leads, 9 estavam interessados em receber contato para ofertas de novos cursos, como Excel, Power BI ou até mesmo Pacote Office completo.
4 – Você não precisa fazer e-mail marketing às cegas
Minha experiência como analista de inbound marketing, em 22, tinha como uma das funções a produção de e-mail marketing e automação, cercada de desafios. Os desafios do e-mail era estruturar o canal B2C e dar prosseguimento baseado em dados. Logo, foi iniciada uma pesquisa de benchmark. Uma das buscas retornou um benchmark de e-mail marketing da RD Station e o insight veio em forma de segurança.
Essa pesquisa consistia em uma amostra gigantesca que trazia dados taxa de abertura, clique e conversão dos e-mails. Do mínimo ao máximo da média mais comuns. Com esses dados eu conseguia comparar os resultados e mostrar se o direcionamento estava correto. É claro que há outras variáveis, no entanto, ter algum indicador médio do mercado já entrega um norte para o planejamento, principalmente inicial.
5 – Ter um CRM faz muita diferença!
No início utilizava ferramentas de e-mail marketing, como Mailchimp, que até era possível fazer coisas legais, como gerar uma newsletter automática com Feed RSS, mas depois que tive contato com um CRM, a experiência foi excelente. Nesse último insight, foi percebido que uma plataforma que você pode organizar o lead, captar direto do site e até mesmo colocar em automação e fases de funil, a produtividade melhora, principalmente quando falamos de empresa com uma base considerável. Pois, o CRM que possui essas funções, tem mais fluxo no trabalho e mais possibilidade de conversão.
Esses foram os 5 insights captados durante a experiência de produção e automação de e-mails marketing. O próximo tópico será sobre percepção de design responsivo e sua importância.